Nasci pra ser fandangueiro e fui criado em galpão
Gosto de cantar meu pago as dores do coração
A luz dos olhos da prenda refletindo no meu pala
E a vanera marreteando nos quatro cantos da sala
Se canto lá no guaíba
Retumba la pelos andes
Eu sou tahã deste pampas
Cancioneiro do rio grande
Um pampa verde nos olhos e um pago no coração
Um canário aquerenciado nas cordas do meu violão
De dia o sol alça a perna nas abas do meu chapéu
E de noite as três marias me aplaudem de lá do céu
Trago um rio grande gaúcho arrinconado em minha’alma
Pra mim a maior riqueza é o povo batendo palmas
Meu canto vem das coxilhas e tem o timbre dos galos
E o meu destino andarilho nas patas do meu cavalo.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Lugar em que se nasce, de origem
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Vila, distrito.