Nasci ginete enforquilhado num ventena
Trazendo a estampa e o jeitão de Martin Fierro
Sou da fronteira, me criei com las tropillas
Meu coração tem o compasso de um cincerro
Garrão de potro bem sovada, meio-pé
Pança de burro, vincha larga e chiripá
Espuela grande, repiqueteando o destino
Badalando igual o sino em las criollas de allá
Esta é a sina de quem vive na fronteira
Cruzando o pago, golpeando potro por farra
Cantando coplas que aprendi em Jesus Maria
Soltando a alma entre bandona e guitarra
Seja de em pelo, couro estendido ou gurupa
Cuatro espuela', monta índia, basto oriental
Faço as chorona' dizer quem manda na cancha
Pois pra um fronteiro isso é coza tradicional
Por isso gosto e grito, larga, por favor
Terceando a vida, mano a mano, num arranque
Sou mais um desses que fazem das gineteada'
Uma herança firmada co’a fundura de um palanque
Esta é a sina de quem vive na fronteira...
(Letra: Diego Müller/João Sampaio | Música: Ênio Medeiros)
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Tira de couro, cinta transada ou fita larga de pano, com o que se fixa a melena ou a gadelha, para que não caia nos olhos e ou, para que o suor não prejudique a visão.
Destino, sorte.
Tipo de arreio.