Numa fazenda povoada, a uma viúva pertencia
Quadra de sesmarias, mas tudo meio atirado
Alguns capão de mato serve de abrigo no inverno
Donde tiravam o cerno pra arrumar os alambrados
Um terreiro de galinha carijó, pena de seda
Por baixo do arvoredo havia alguns cabritos
Uma invernada grande, um lajeado cruzava ao meio
E onde parava o rodeio era um chapadão bonito.
Um índio desses gaudérios,mandado nos quatro ventos
Pra falar do casamento, na estância se chegou
Já de primeira vista deu de encontro com ela
De a cavalo numa sela, num petiço marchador
Convidado pra sala, onde foi bem recebido
Pôs o chapéu no cabide, num gesto muito bonito
Logo foi pra cozinha e lhe ofereceram um pastel
Também tinha pão com mel, café preto e bolo frito
Foi poucas palheteadas e logo entrou no assunto
Casar e viver junto,estaria disposto
Aflita ela disse haver duas precisão
A fazendo do Patrão e eu preciso de encosto
Botou a fazenda em ordem,já não tendo o que fazer
Se associou no C.T.G e se entrosou com a gaúcha
Quando roncava a gaita,a viúva tava pronta
E o índio puxava a ponta numa rancheira flauteada
Estabelecimento rural com uma área entre 10 e 50 quadras de sesmaria de campo (ou 871 até 4.356 hectares), dividida em invernadas (cria, bois, vacas de invernar, etc.).
Tem dois sentidos: pode ser um bosque e também pode ser um animal macho castrado (sem os testículos).
Subdivisão de uma Fazenda; designa também, departamento de um CTG (Entidade Tradicionalista).
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.
O osso do jogo-do-osso.