(João Ribeiro/Nilton Ferreira/Álvaro Feliciani)
O dia empeça a chegar a pata larga
Chamando o taura para a ronda do destino
O fogo aclara o galpão na madrugada
Onde a peonada é um irmão do mesmo arrimo
Um mate gordo no ritual do campechano
Aquece o peito com a seiva da querência
Recria a alma, flui o sangue de sua rama
Onde inflama a pura cria, em essência
A mim me basta ser gaúcho nesta vida
Sovar nos bastos as baldas da bagualada
Com a moldura da querência em minha lida
Que mundo lindo Deus me deu para morada
A peonada e a tropilha, em desatino
Peala a sina pra um reponte ou pastoreio
Neste tropel do imenso pampa rio-grandino
Encilho o destino pro retovo do rodeio
Um verde campo com o encanto das estrelas
Que campereia nossa história nas distâncias
Alma do mundo que enobrece em vivê-las
Pátria campeira no império das estâncias
A mim me basta ser gaúcho nesta vida...
Vivente que se pode recomendar.
Ação de vigilância.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Destino, sorte.
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Cobertura com (pintura, couro ou metal) por sobre um corpo.