Cheguei no baile vim de longe to disposto
A sentir o calor do rosto de uma chinoca dengosa
Florão de tropa dessas da anca empinada
Bem do jeito que me agrada sabidona e boa prosa
Fico pachola quando um olhar caborteiro
Me bombeia por inteiro a provocar meu coração
Aparo um gole pra temperar minha calma
E saio embalando a alma num traquejo de galpão
E a gaita velha no fole que vai e vem
Eu grudado no meu bem tomo conta do salão
Se tem retouço me convidem eu vou também
Um amor sempre faz bem pra alegrar o coração
Sou meio bruto no cabo de uma vanera
Me guasqueio a noite inteira dando bote nas percantas
Meu jeito tosco de dançar ninguém se iguala
Abro clareira na sala e tomo conta da bailanta
Já é rotina na vida deste gaudério
Comigo não tem mistério onde tem china e cordiona
Chego solito, mas volto acompanhado
Meu pingo bem encilhado e com a mais linda na carona.
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.
Coletivo de militares e de bovinos.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Afetivo de cavalo de estimação.