Prendinha linda do vestido cor-de-rosa
Senta pra um dedo de prosa e toma um mate bem cevado
Teu beijo doce que ganhou meu coração
Adoça meu chimarrão quando mateio ao teu lado
Ah, como é bom levantar de manhã cedo
Revelar-te mil segredos ao pé do fogo de chão
E com anseios, fazer planos pro futuro
Respirando o ar mais puro que exala no meu rincão
Chinoca amada, vertente do meu rio amor
És encanto que inspira os versos desse cantador
Não tem dinheiro que compre a felicidade
E o viver em liberdade de nós dois, chinoca amada
Fiz este rancho pra morar junto contigo
E há de ser o nosso abrigo até o fim dessa jornada
Vivo feliz e ao teu lado minha china
Vou trançando minha sina de gaiteiro e cantador
Tuas carícias e tua sinceridade
Me faz te amar de verdade e a vida ter mais sabor.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Lugar de onde verte água.
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Destino, sorte.