Desde a infância meu rincão tem pedigree,
Assim cresci, “quebrando queixo de potro”;
Bem galponeiro trago meu tino e a minha sorte,
Porque no campo depois de um dia vem outro.
Fim de semana a minha pilcha de respeito
É o documento do carisma de um gaúcho
Que traz a história palanqueada na memória,
Porque esta glória é a cisma de um povo xucro.
Assim é a vida campeira
Feita no lombo da idade
Quem tem alma de galpão,
No coração ta a identidade.
Quando me toca de fazer alguma ronda,
A tropa escuta um timbre parceiro da lua;
E em rodeio, marcação e gineteada,
Todos os galos já conhecem minha “pua”.
Quem faz o tempo “matando barba de bode”,
“tasqueia os cascos” do monarca mais campeiro;
Todos os dias as rosetas das esporas,
Clareiam auroras deste meu sul brasileiro
Lugar isolado em fundo de campo.
Vila, distrito.
Coletivo de militares e de bovinos.