Quando o reponte das manhãs clareia o dia
Me encontro avulso no galpão sorvendo o amargo
Repasso o tempo num recuerdo melodioso
Ando saudoso de um retouço pelo pago
Arrasto as garras num aparte da mangueira
As garroneiras alço ao lombo de um ventena
Vou rebuscar pelo rincão algum surungo
No fim do mundo pra adoçar as minhas penas
Quem passe a vida em lida bruta campesina
Riscando esporas nas mangueiras das estâncias
O tempo assola com tropilhas de saudade
Nas clarinadas das manhãs pelas distâncias.
A trotezito sigo a marcha nessa estampa
Carrego ânsias sobre a aba do chapéu
Minha alma xucra de campeiro alça vôo
Quase que alcança as nuvens brancas lá no céu
Bombacha nova par de botas bem lustradas
Pingo na estrada repontando a imensidão
O pala ao vento dando vaza a madrugada
E uma saudade dando rédeas ao coração.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Lugar isolado em fundo de campo.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).