Boleia as ancas chinoquinha
Traz a lenha pro fogão
Boleia as ancas chinoquinha
E vem pra o lado do patrão
Que baita frio que faz lá fora
De fazer cusco se amoitar
Bamo ficar aqui mesmo
Beber canha com torresmo
Contar causo e namorar
O minuano vem “sobiando”
Ta frio de cortar o couro
A noite vai ser cumprida
Então chinoca querida
Se achegue pro namorado
Nestas noites de inverno
Teu amor é um tição
Que é pra fazer pegar o fogo
A lenha da nossa paixão
Já vai alta a madrugada
Deixe que apague o fogão
Nestas noites de inverno
Quero teu amor eterno
Pra aquecer meu coração
O campo amanheceu branquinho
Coisa de geada baguala
Agora vou pro batente
Mas vou louco de contente
Com teu perfume no pala
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)
Pequeno cachorro (o mesmo que guaipeca).
Conto, estória.
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).