(Dionísio Costa, Mário Nenê)
Quando abre a gaita e engarupa a cantoria
Essa magia faz o mundo mais feliz
Com seus acordes enche o pampa de poesia
Com alegria vai plantando essa raiz
Esteio forte de cerne que não se verga
E não se entrega vai aguentando o tirão
Firmando o taco na cultura que preserva
Fazendo história nos fandangos de galpão
Abre a gaita Dom Gildinho, grande gaiteiro monarca
Mostra ao povo em cada marca, tua estampa galponeira
Levando além da fronteira, pra espalhar nos continentes
A melodia imponente, da nossa gente campeira
A tua alegria já é marca registrada
Na longa estrada dos monarcas fandangueando
Com teu sorriso alumiando as madrugadas
A gauchada nem nota o tempo passando
Taura campeiro de altivez bem gauchesca
Cria da cêpa que brotou pelas coxilhas
Vai ostentando este rio grande junto ao peito
Que é onde bate teu coração farroupilha
O teu alicerce de campeiro foi formado
Pelo legado do atavismo deste chão
Herança xucra rebuscada no passado
Que mantém viva a cultura e a tradição
Por isso quando abre a gaita companheiro
O mundo inteiro te escuta com afago
Pois vai levando nesta sina de gaiteiro
As melodias fandangueiras do meu pago
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Espécie de cacete.
Vila, distrito.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Destino, sorte.
Lugar em que se nasce, de origem