(Letra: Diego Muller/Salvador Lamberty | música: Marco Lima)
Abre esta gaita neste surungo de rancho
Que o povo gosta de um fandango galponeiro
Puxa a vaneira, que a peonada já se arrancha
Num troca-passo na penumbra do candeeiro
Dança o domeiro, o pescador, dança o patrão
Dança o chibeiro, o plantador e o tropeiro
Toda a campanha se ermanando neste embalo
Que a botoneira traz acordes bem campeiros
Bamo pra sala que a gaita não dá descanso
Neste balanço de sacudir as melena´
Eu me esparramo, com os olhos de pirilampo
E já me acampo nos braços de uma morena
O chão batido, de cinza, saibro e lembranças
Rancho barreado, coberto de santa-fé
Tempo bagual desta minha pátria sulina
Onde a vaneira vem timbrar a sola dos pé´
E a gaita velha, derramando mil segredos
A noite morre, vem a aurora em claridade
O enamorado se despede da morena
Não sabe onde carregar tanta saudade
Bamo pra sala que a gaita não dá descanso...
Baile de baixa categoria.
Vila, distrito.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro