Ele vem dos andes
Galopeando solto e vai passar aqui
Espumando as águas do ibirapuitã e do upamaroti
A gemer na quincha
Do oitão do rancho
Debochando esta
Vai assoviando só por desaforo
Arrepia o pêlo do meu pingo mouro
Vai dobrando as folhas do caraguatá
Vento minuano que anuncia inverno
Andarengo eterno
De viver fugas
Vento americano
Quando vier de novo
Junto ao nosso povo
Num cantar de paz
Quem chegar de longe
Sem trazer um pala vai tremer de frio
Nesse vento xucro que transpõe fronteira
E alvorota os rios
Mas se vier de volta
Vai sentir calor
Num apertar de mão
E ver que o minuano
Vento amigo e santo
Que nos faz irmão
Cantando o mesmo canto
E nos faz cantar
Porque somos irmão
Cobertura com santa-fé, macega ou folhas de palmeiras.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Insulto.
Pelagem (cor dos pêlos) de animais.
Afetivo de cavalo de estimação.
Vento predominante frio e seco, que sopra do quadrante SW (Alegrete, Uruguaiana, Quaraí, Barra do Quaraí) - donde habitavam os nativos (índios) denominados Minuanos (por essa razão), que se tornaram hábeis campeiros (laçadores e boleadores).
Vila, distrito.
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Selvagem.