É o ronco da baixaria
Puxa o fole, sanfoneiro, manda esse povo pra sala
Que a noite é boa para bailar
Começa agora esse fandango
E vai até o dia clarear
Puxa o fole, sanfoneiro, manda esse povo pra sala, puxa o fole
Que a noite é boa, puxa o fole, para bailar, puxa o fole
Começa agora esse fandango
E vai até o dia clarear
O mestre-sala prende-lhe o grito
É proibido de dar carão
Eu quero ver peão e prenda
Saracoteando nesse galpão
De todo lado, gente chegando
E vão dançando com galhardia
Quem não tá dentro fica lá fora
Ouvindo o ronco da baixaria
Vamos, moçada, pro abraço
Para dançar um vanerão
Acompanhando o compasso
Do lusco-fusco do lampião
É nesses bailes de campanha
Que o povo vai com alegria
Onde o gaiteiro se assanha
E faz roncar a baixaria
O mestre-sala prende-lhe o grito
É proibido de dar carão
Eu quero ver peão e prenda
Saracoteando nesse galpão
De todo lado, gente chegando
E vão dançando com galhardia
Quem não tá dentro fica lá fora
Ouvindo o ronco da baixaria
Puxa o fole, gaiteiro, manda esse povo pra sala
Vila, distrito.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.