A semente que eu trago na alma gaúcha
Tem o cheiro das cinzas de muitos fogões,
(Tem o canto nativo de velhos monarcas
Que marcaram tarcas no chão da Missões.) Bis
É por isso que eu trago nas cordas do pinho
O pó das estradas que muito cruzei,
(As noites de lua, as várzeas tordilhas,
Cheirando a flexilhas que eu muito pisei.) Bis
Às vezes, eu mesmo cantava chorando,
Montado no baio das predileções,
(Nem mesmo pensava que o tempo mudasse
E apenas ficassem só recordações.) Bis
Por isso me lembro, cantando sozinho,
Antigos caminhos que a alma guardou,
(E sempre que posso cantar a meu jeito,
Dou rédeas ao peito da forma que sou.) Bis
A semente que eu trago na alma gaúcha
Tem o cheiro das cinzas de muitos fogões,
(Tem o canto nativo de velhos monarcas
Que marcaram tarcas no chão da Missões.) Bis
Por isso me lembro cantando sozinho,
Antigos caminhos que a alma guardou,
(E sempre que posso cantar a meu jeito,
Dou rédeas ao peito da forma que sou.) Bis