Fogão à lenha que nas invernias
Aquece os dias cinzentos de frio,
(Nem os quero-quero dão sinal de vida,
Nem lá na restinga roncam os bugios.) Bis
É geada das preta, das de renguear cusco,
É um lusco-fusco ao amanhecer,
(Uma ovelha berra procurando a cria,
La pucha! Que dia duro de roer.) Bis
E o fogão à lenha dá conta da lida,
Boceja fumaça no canto do oitão,
(Brasas de espinilho com achas de angico,
Forninho tinindo na espera do pão.) Bis
Campeiro de fato, já de madrugada,
Bigode engraxado, taureiam o frio,
(Na velha cozinha a Dona Pequena
Ouvindo a galena tocar um bugio.) Bis Bis