Letra e Música: Mauro Moraes.
Por conhecer a lida que a vida me deu
Meu galopar de moço, escramuça de dor.
Quando te vejo vindo, meu fruto da mata
Arrastando alpargatas carente de amor!
Parece que o silêncio das rondas noturnas
Amunta o potro arisco da imaginação.
Quando te espero cedo meu rumo isolado
Lavando o amargo apesar da ilusão!
Esporeei reminiscências
Com pesadas nazarenas
Na esperança que a saudade
Amansasse as minhas penas!
Mais dia, menos dia, domando pelegos
Vou arranchar sossegos que a espera me deu.
Embriagando mágoas nas águas da sanga
Onde sovei “ás pampa” meus sonhos nos teus!
Nas ressolonas tardes de anseios trocados
A terra prometida arando restevas.
Guardando prá semana o mel da lechiguana
E a manha castelhana que apeei das estrelas!
Assim no más me perco alumbrado de achego
Em meio as circunstâncias dos mesmos juncais.
Que te acolheram pura meu resto de lua
Meu poente charrua emponchado de paz!
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Xucro e assustado.
Um dos povos guaranys pertencentes à nação dos pampeanos.