Letra: Jeison Reis / Nielsen Santos
Música: Nielsen Santos
Vivo sovando badana
Nesta vida galponeira
Pois trago a sina campeira
De lidar com a cavalhada.
Levanto de manhã cedo
Antes do cantar do galo
Sigo golpeando um amargo
Repontando a madrugada.
Lá fora ouço o relincho
Do meu “padrijo” oveiro
Flete bueno e companheiro
Das pulperias e tropeadas.
Embuçalo a cara dele
Sento as garra e me enforquilho
Sou pregado no lumbilho
Pra cinchar boi na invernada.
Recorro a manada
Pecho boi na mangueira
Golpeio a tirão
A potrada matreira
Devolta ao galpão
No meu oveiro tronqueira.
Entre os pingo preferido
Tenho um rusilho gateado
“Alimal” muy afamado
Cá pras banda da fronteira.
Me “gusta” muito “paysano”
Um salino colorado
E aquele potro tostado
Contrabando de Riveira.
Meu tirador de capincho
Tem marca e até sinal
De corcóveo de bagual
E de égua que velhaqueia.
Sento as roseta e a malvada
Sai bem loca se blandeado
E eu grudado só bombeando
Enquanto a malina corcoveia.
Destino, sorte.
Bom.
Afetivo de cavalo de estimação.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Avental de couro; pilcha exclusiva de serviço.
Peça circular (dentada ou pontiaguda) da espora.