Letra: Aldo Martins Neto
Música: Michel Martins
Este meu verso é um galpão sem fronteiras
Trazendo a essência do povo sulino
Por teatino, carrega muitas bandeiras
Ele é gaúcho, oriental e correntino
Este meu canto é um galpão sem fronteiras
Com alma campeira, retratando o meu pago
Não tem alambrado, tramela nem tranca
E o tom levanta para falar de aporreado
Este meu verso é um galpão sem fronteiras
Que traz de esteio um bueno fogo de chão
Onde o clarão e o calor do brasedo
Pedem silêncio pra tocar no coração
Este meu canto é um galpão sem fronteiras
Abraçando a todos que vivem do pago
Não tem quebranto, pois ele já foi benzido
Ele é abrigo, pra muitos um lugar santo
Este meu verso é um galpão sem fronteiras
Onde germina cultura e a tradição
Desta nação que já peleou de adaga
Em defesa da pátria e amor por este chão
Este meu verso é um galpão sem fronteiras
Que traz de esteio um bueno fogo de chão...