Ildefonso N. do Amaral.
(Fonso)
Quando chego numa festa galponeira
E os meus amigos já me pedem pra tocar
Eu já percebo que a tristeza vai embora
Deixa somente alegria no lugar
E é no verso que eu busco transmitir
O meu carinho meu achego no cantar
Nesta hora tem que ter uma cordeona
Ela faz parte da nossa tradição
Tira da alma o sorriso hospitaleiro
Que preenche da sentido e a razão
E os aplausos que brotam neste momento
É nosso preço é o calor e gratidão
Se no cantar atendemos seu pedido
Floreando uma simples melodia
Vou trazendo o meu verso de carona
Já emociona e nos da mais alegria
Este povo que jamais vou esquecer
Trago no peito pra alegrar meu dia a dia
Um certo dia com certeza vão lembrar
Desta tertúlia tão bonita que alegria
E assim os cantores vão levando
E vão passando os acordes e harmonia
O meu abraço do tamanho do gaiteiro
Aos companheiros que nos lembram todo dia
Amparo, encosto, auxílio, proteção
Vila, distrito.
Vocábulo de origem romana