Banca no braço o baio branco bergamota
Home' da grota não precisa de cabresto
Bandeia o corpo, gravateia esse matungo
Mostra pro mundo que o campeiro não tem preço
E eu vou fazendo um costado pra essa cordeona
Que é redomona e corcoveia num gaitaço
No mano-a-mano, já se vamos pra queimada
E a madrugada é testemunha do que eu faço
No mano-a-mano, já se vamos pra queimada
E a madrugada é testemunha do que eu faço
Graças a Deus eu não sou filho da macega
Se o fole nega abro as pernas orelhando
E boto freio e meto marca noite adentro
E só me aquieto quando o dia vem clareando
Graças a Deus eu não sou filho da macega
Se o fole nega abro as pernas orelhando
E boto freio e meto marca noite adentro
E só me aquieto quando o dia vem clareando
Venho do tempo da potrada sem potreiro
Ser companheiro é uma virtude que me sobra
Tenho a alma buenas' e munheca' de gaiteiro
Corpo ligeiro de quem dá rasteira em cobra
Talvez por isso é que eu me grudo e não me largo
Na zóio sargo', retovada de sereno
No lombo xucro dessa gaita eu só me amanso
Vendo o balanço deste teu corpo moreno
No lombo xucro dessa gaita eu só me amanso
Vendo o balanço deste teu corpo moreno
Graças a Deus eu não sou filho da macega
Se o fole nega abro as pernas orelhando
E boto freio e meto marca noite adentro
E só me aquieto quando o dia vem clareando
Graças a Deus eu não sou filho da macega
Se o fole nega abro as pernas orelhando
E boto freio e meto marca noite adentro
E só me aquieto quando o dia vem clareando
"Meu amigo Fernandinho, tu que já vem orelhando essa cordeona, me faz um costado parceiro véio'. "
"Mas então frouxemo' a boca desse baio, Baitaca, só pra ver no que que dá, companheiro."
Venho do tempo da potrada sem potreiro
Ser companheiro é uma virtude que me sobra
Tenho a alma buena e munhecas de gaiteiro
Corpo ligeiro de quem dá rasteira em cobra
Talvez por isso é que eu me grudo e não me largo
Na zóio sargo', retovado de sereno
No lombo xucro desta gaita eu só me amanso
Vendo o balanço deste teu corpo moreno
No lombo xucro desta gaita eu só me amanso
Vendo o balanço deste teu corpo moreno
Graças a Deus eu não sou filho da macega
Se o fole nega abro as pernas orelhando
E boto freio e boto marca noite adentro
E só me aquieto quando o dia vem clareando
Graças a Deus eu não sou filho da macega
Se o fole nega abro as pernas orelhando
E boto freio e meto marca noite adentro
E só me aquieto quando o dia vem clareando
" Obrigado Fernandinho pela parceria, chê! "
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Selvagem.