Xirú Missioneiro
Meu pingo de estimação é preto igual um chupim
Bom de rédea e bem domado as tintim por tintim
No lombo do pingo preto sou mais ou menos assim
Quando eu entro num rodeio não saio sem ver o fim
É de luxo pra um bom passeio corredor a campo fora
No lombo do pingo preto sou peão a qualquer hora
Conhece a minhas pisadas pelo tinir da minha espora
Já franqueou sua garupa pra china que me namora
Como peão de confiança meu cavalo considero
Entre os amigos que eu tenho me parece o mais sincero
Pousa na frente do rancho e o sentinela severo
Acompanhando a vigília de um cavalo e quero-quero
Potreia de passo firme pachola e tirando freio
Fica esperando por mim nos lugares onde nasci
Quando o sol for de escramussa relincha batendo freio
Como se nele montasse o Negrinho do Pastoreio
por nelson de campos
Vivente amigo e companheiro; é um vocábulo síntese da palavra CHE (amigo) e da palavra IRÚ (companheiro).
Afetivo de cavalo de estimação.
Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Anca.
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.