Um touro berrando, relincho de potro
Um galo cantando na porta da frente
Morando aqui fora o meu mundo é outro
Eu vivo o Rio Grande de antigamente
Avança o cachorro e bate a cancela
O vô na janela: Te apeia vivente
As veis é minha china, as veis é o pai dela
Nos fins de semana piasca de gente
O Rio Grande é minha pátria
Pampa xucro que floresce
Caracu de bom gaúcho
Não queima e não apodrece
Lá fora onde moro é meu paraíso
Só venho no povo por necessidade
Acertar umas contas e comprar o que preciso
E volto pro rancho cheio de saudade
Na mala de viagem tenho por costume
Tratá-la com perfume pra chinoca amada
E pilha pro rádio pra iscuitá notícia
E umas gulodícia pra dá pra piazada
O Rio Grande é minha pátria
Pampa xucro que floresce
Caracu de bom gaúcho
Não queima e não apodrece
Comparei vinte e três de revolta e briga
Heróis Maragatos e Chimangos em combate
Rio Grande caudilho marca véia antiga
De Jango Goulart e Getúlio Vargas
Um touro berrando, relincho de potro
Um galo cantando na porta da frente
Morando aqui fora o meu mundo é outro
Eu vivo o Rio Grande de antigamente
O Rio Grande é minha pátria
Pampa xucro que floresce
Caracu de bom gaúcho
Não queima e não apodrece
por nelson de campos
Vivente amigo e companheiro; é um vocábulo síntese da palavra CHE (amigo) e da palavra IRÚ (companheiro).
Som vocal dos eqüinos.
Selvagem.
Vila, distrito.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.