Falado:
Olha bem pra esse índio taura mateando junto ao borraio,
Judiado pelo trablho da dura lida campeira, mais parece uma trincheira
Marcada de lança e bala, errodilhado no pala, ouvindo o chio da chaleira.
Este é o meu rio grande sentado na banca do galpão,
Xirú de mil profissão sem ser alfabetizado
E aquele rosto enrugado dos manotaço da idade,
Que lhe deixaram saudade Do tempo que hoje é passado
Cantado:
Tudo que sei neste mundo aprendi com este cristão
Desde a gaita de botão domar potro, laçar toro
Trançar corda, sová couro, guarda-fogo na estância
Copiando sua própria infância criava guaxo com souro
Um naco de raça bugra cruza de índio charrua
Um galo de bico impura brigou por este torrão
Peleando calçou o garrão defendendo esta fronteira
Quando raças estrangeiras quiseram tomar este chão
Monarca sem sobrenome sem registro ou documento
Livre como o próprio vento forjou seu próprio destino
Sem tempo de ser teatino só hoje em dia tá vendo
Que os anos passou correndo e cresceu sem ser menino
Anoitece vai pro ninho, levanta ao cantar do galo
Vai recolher os cavalos, deixa a chaleira esquentando
Quando o dia vem clareando, trouxe o gado pro rodeio
De pingo alçado no freio ouvindo a tropa berrando.
Vivente que se pode recomendar.
Pancada com a mão.
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Pedaço (de fumo em corda ou de carne).
Um dos povos guaranys pertencentes à nação dos pampeanos.
Estafeta que leva algo a outrem.
Pessoa ou animal sem eira e nem beira, mal trapilho, que vive em extrema pobreza; este vocábulo vem dos padres monásticos que faziam voto de pobreza, castidade e obediência
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Afetivo de cavalo de estimação.
Coletivo de militares e de bovinos.