Num dia dessa semana eu tava parando rodeio
Quando chegou um ginete, montava um potro vermelho
Boa tarde me disse ele tô com pressa e não apeio
Vim te buscar pra uma festa na fazenda morro feio
Sou um gaúcho decidido e não sou muito rogado
Soltei o cavalo no pasto, peguei o pingo rosado
Com a gaita na garupa eu já sai montado
Quando chegamos na festa recém o sol tinha entrado
Quando eu cheguei na festa e dei um viva e apeei
Soltaram o meu cavalo e a gaita eu mesmo tirei
Corri os dedos no teclado, nos baixo um floreio eu dei
Pra mostrar que era eu mesmo abri meu peito e cantei
Eu só parei de tocar depois que clareou o dia
Uma moça me chamou pra dizer o que sentia
Vi seus olhos cheios d'água coração forte batia
A até hoje ainda me lembro de tudo que ela dizia
Cantando eu me despedi, no meu rosado eu montei
Sai cortando as coxilhas pro meu rancho eu voltei
Adeus gaúcha formosa se eu volto aqui não sei
Da festa do morro feio nunca mais esquecerei
O osso do jogo-do-osso.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Estabelecimento rural com uma área entre 10 e 50 quadras de sesmaria de campo (ou 871 até 4.356 hectares), dividida em invernadas (cria, bois, vacas de invernar, etc.).
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Afetivo de cavalo de estimação.
Anca.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.