Vejo a distancia do campo com tanto horizonte vasto
Já percorri muitas léguas bem sentado no meu basto
A cavalo mão no laço que do tento se desata
Pra formar essa moldura que a imagem viva retrata
E mais do que ter cavalo domado á moda campeira
E ter um basto sovado de tropa, estrada e mangueira
De tropa vou de sinuelo enforquilhado num basto
Quando meu baio troteia num trancão de amasso pasto
De estrada vou assoviando uma coplita das boas
O mau basto vai rinchando numa tarde de garoa
E mais do que ter cavalo domado á moda campeira
E ter um basto sovado de tropa, estrada e mangueira
De mangueira numa pega meu basto não é pisador
Nas cruz aperto com jeito qualquer bagual roncador
E por trazer aos olhos valores que bem eu sei
Eu vi alma no meu basto quando um dia camperiei
E mais do que ter cavalo domado á moda campeira
E ter um basto sovado de tropa, estrada e mangueira
Tipo de arreio.
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Coletivo de militares e de bovinos.
Um ou mais animais mansos que servem de guia à tropa.