Essa guriazinha pop
Que anda dando ibope lá no brique no parcão
Dá em te pena de vê,
Se desgarrou do ctg e dos fandangos de galpão
Essa chinoquinha top
Que dá banda pelo shopping com raibã tapando os olhos
Já viveu outro papel
E tomou mate com mel abancada no meu colo.
Guriazinha te antena
Que a mim tu não me engana com teu charme nas bibocas
Mesmo com cabelo punk,
Ou enté dançando funk, teu sotaque é de chinoca
Ela já foi meu cambicho,
E montou no meu petiço quando eu lhe dava bola
Mas agora ficou culta,
Não me aplaude, nem me escuta nem se for pra dar esmola
Pois assim cheia de manha
Se refestela e se assanha se achando barbaridade
Que mistura mais estranha,
Patricinha de campanha com chinoca da cidade
Guriazinha te antena
Que a mim tu não engana com teu charme das bibocas
Mesmo com cabelo punk
Ou inte dançando funk teu sotaque é de chinoca.
Falado:
Guriazinha encapetada, bonitinha, mas lacaia
Que amanhece na gandaia dos embalos da balada
Bichinho de cola atada que se tapa de retovo
Mas mesmo num molde novo é uma pestinha de saia
Que fugiu da minha baia pra bater cola no povo.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Guria que se pilcha de bota e bombacha ao invés do vestido de prenda, prenda que passou dos 30 anos.
Barbarismo; interjeição que exprime espanto, admiração.
Cobertura com (pintura, couro ou metal) por sobre um corpo.