A minha vida era feliz, feliz
Pois Deus me dera tudo que eu queria
Tropilha, campo, a prenda que eu amava
O meu ranchinho era só alegria
No meu galpão nunca mateei solito
Nosso quintal era um jardim em flor
Até dia de chuva era bonito
Pois eu vivia o sonho deste amor
Tu eras jovem sem saber da vida
Teu coração não estava maduro
Querias mais do que eu oferecia
E nosso amor não teve mais futuro
Te foste embora morar na cidade
Ficou vazio o catre no galpão
Mas eu te peço, por favor prendinha
Volta correndo pro meu coração
No meu ranchinho hoje só tem tristeza
Meu campo verde a seca já matou
Minha tropilha se foi campo afora
Felicidade nunca mais voltou
Hoje eu vivo mateando solito
E no jardim a rosa não brotou
Morreu o sonho desse amor tão lindo
No dia que ela me abandonou
Jóia, relíquia, presente (dádiva) de valor; em sentido figurado, é a moça gaúcha porque ela é jóia do gaúcho.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.
Cama rústica improvisada com o “maneador” passado entre dois varões que unem dois pares de pés em forma de “X”, sobre o que, coloca-se forros (pelegos).
Coletivo de cavalos.