Senhorita, não leve a mal
O meu jeito meio grosso
É que não tô acostumado
A lidar com o tal de amor
Por isso trago uma flor
Pois não sei falar bonito
Só aprendi a dar grito
Com a boiada no corredor
Te ofereço meu trabalho
Meu carinho e meu amor
Sou um peão sem cultura
Mas te prometo fartura
Um rancho cheio de ternura
Só pra ti, ó minha flor
A flor do campo, fala por mim
Bela senhorita, diga que sim
Tô apaixonado
A flor do campo fala por mim
A flor do campo fala por mim
Tu és uma moça fina
Guria de boa família
Venho pedir com respeito
Pra que sejas minha prenda
Espero que me compreendas
Quero me casar contigo
Me tornar o teu marido
E te levar lá pra fazenda
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Estabelecimento rural com uma área entre 10 e 50 quadras de sesmaria de campo (ou 871 até 4.356 hectares), dividida em invernadas (cria, bois, vacas de invernar, etc.).