Erguendo a gola do poncho quando bate um nordestão
Porque vem areia fina de joinville ao quintão
Mas quem lida na fazenda não pode esperar o verão
E eu ando de atravessado c'um plantel de redomão
(aprendi a ginetear no balanço da canoa
E dar meu tiro de laço tarrafeando na lagoa
Cada onda que se vem e uma lembrança que vôa
Então eu sorvo um amargo com aquela caninha boa)
Trago a cultura açoriana no meu jeito de cantar
Mas quando ronca a cordeona já saio tirando par
Asso no mesmo braseiro a tainha e o costilhar
Toldo o pingo e puxo a ponta nas cavalgadas do mar
E quando alguém me pergunta donde vem este bagual
Com pegadas de marujo couro curtido de sal
Respondo meio cantado por favor não leve a mal
Mas reponto o gauchismo pras bandas do litoral
Pilcha, espécie de capa sem abertura e de gola redonda que abriga do frio.
Estabelecimento rural com uma área entre 10 e 50 quadras de sesmaria de campo (ou 871 até 4.356 hectares), dividida em invernadas (cria, bois, vacas de invernar, etc.).
Apero (acessório) trançado de couro cru, composto de argola, ilhapa, corpo e presilha.
Afetivo de cavalo de estimação.