A chuva fina vai lambendo o santa-fé
Do velho rancho num crioulo monumento
Num entrevero de boteja e de café
Com os queixo roxo vão troteando noite a dentro.
Num balanceado de lembrar a moda antiga
Esses campeiro que o tempo não dobrou
Vão pastoreando relembranças já perdidas
E repontando o telorismo que ficou.
Troca de par e sempre tem alguém que manda
Troca de olhares não carece de costeiro
E de lhe gaita que este é o grito do rio grande
Que Deus nos manda pelas mãos de algum gaiteiro.
La fora o vento vai surrando o cinamomo
Ca dentro a turma que não despensa o bichará
Uma canja quente dessas de espantar o sono
Faz parceira com rosquetes de fubá
Clarea o dia o galo cinza dá oh de casa
Os teatinos dão adeus de mão em mão
Porem enquanto um baile xucro tiver vasa
Não morrerá o gauchismo neste chão.
Planta, cujas folhas possuem bordas cortantes e que servem de quincha, para cobertura de rancho.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Filho de origem estrangeira, nascido aqui. Pode ser filho de branco, de amarelo ou de preto, não importa a raça ou a cor.
Mistura e confusão de pessoas, animais ou coisas.
Garrafa.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Poncho artesanal feito com lã tramada.
Selvagem.