Letra: Mauro Moraes
Baldo a campanha tomando um mate,ensimesmado
E apeio a palavra debaixo da aba do meu chapéu
Cambona no fogo, fogão de lenha, charque gordo
Fumo de rolo, palha das buenas e um violão
Na folga do pingo qualquer serviço cria macega
E eu passo a vida matando a saudade dela
Eu tiro a terra do lombo depois do tombo
Mesmo laçado e pouco importa o pealo
E enfreno por trás da língua
Esses metido a facão sem cabo
Aquerenciados ao partidor
Não dou e não peço nada a ninguém
Ainda bem que a vida é igual
Buçal na mão, chapéu tapeado
Xucro, aporreado, doce de boca
Qual for a doma dos meus arreios
Só peço um freio e um pelego
Na folga do pingo eu tiro um cochilo, a toa, no más
Desencilho o gateado na costa do mato do Rio Uruguai.
Carne salgada e seca ao sol.
Afetivo de cavalo de estimação.
Adestramento.