(Gracio Pessoa)
Passei o dia agoniado, nem o mate não descia
Chorei, pitei, bebi trago, gritei, mas ninguém me ouvia
Desci o violão da parede, afinei, dei melodia
Pra rima fui dando asas, coração ardendo em brasas
Era de amor que eu sofria
Vê como um campeiro sofre no sufoco dessa ânsia
O coração é igual potro que, pouco a pouco, se amansa
Vê como um campeiro sofre sufocado nessa ânsia
O coração é igual potro que, pouco a pouco, se amansa
Na milonga eu questionava, perguntando ao coração
Ele não me respondia, não dizia sim ou não
E nessa conversa franca não tinha meia verdade
Convenci meu coração, a milonga e o violão
Buscar minha cara-metade
Vê como um campeiro sofre no sufoco dessa ânsia...
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.