Tive notícia que no rancho do polaco
Tem um matungo veiaco de arrastar a cara no chão
Só nego Mário que se agarra nos arreios
E se rodar eu meu boleio já de cabresto na mão
Eu fui criado na estância do arvoredo
E pra domar tenho segredo que eu herdei do meu avô
Quebro do queixo pra depois domar debaixo
E quando encilho quebro o cacho pra saberem quem eu sou
Quando eu nasci quiseram me botar fora
Mas o tinido da espora é que me fez ressuscitar
Com três mangaços e um grito no pé do ouvido
Eu me acordei sem um gemido e nem vontade de chorar
Por isso eu vivo taureando com a judiaria
Mas nem bem clareia o dia já sei a lida de cor
Faço do potro um amigo dos arreios
E se arrebentar pelo meio saio na parte maior
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Cavalo de pouca qualidade.
Apero de couro cru que prende-se ao buçal (pela cedeira ou fiador).
Grande estabelecimento rural (latifúndio) com uma área de 4.356 hectares (50 quadras de sesmaria ou uma légua) até 13.068 hectares (150 quadras de sesmaria ou três léguas), dividida em Fazendas e estas em invernadas.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.