Mas bah que baile na bailanta do tibúrcio
Bando de loco tocava na polvorosa
Abriu a noite por louco por chamamé
E o baita macho tirou a morena rosa
Se acolherou o cuiudo do alegrete
Com a China rita lá no baile das cabritas
O pala véio no petiço mitaí
Veio o tchê loco com a famosa merceditas
O ar ficou com o cheiro de galpão
O tal de Pedro se grudou com a mariana
Negro da gaita sapecou la comparsita
Pro orelhano dançar com a castelhana
E bamo lá, pra fincá o facão no toco
Que baile pra ser bagual tem que ser baile de loco
Deu um buchincho a moda Caetano braun
Foi tão gaúcha rasgação de pala e xita
Quando o guri se acarcou na oito baixo
Querendo cacho com a tal paraguaita
O aparício cinchou a sogra gaudéria
E a pobre véia deu um mau jeito na espinha
E o João cruzeira se emborrachava
De ciúme vendo o mocito dançar com a mariquinha
Cheio de grau o garoto brasileiro
Meio campeiro meio menino do rio
Cantarolava que nem vanerão sambado
Acasalado com a morena do Brasil
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)
Mulher mameluca (primeira companheira do gaúcho).
Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
Uns dizem ser o animal sem sinal na(s) orelha(s); a origem deste vocábulo é discutida - outros dizem ser proveniente do Pe. Cristóbal de Mendoza ORELLANO que reculutava gado bagual e não identificado, na Vacaria dos Pinhais.
excelente, bom, ótimo ou cavalo xucro
menino, garoto (Se usa em outras partes do Brasil)
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.