Essa milonga reacende a brasa quase apagada do meu coração
Companheirona pela madrugada nessa geada de rachar o garrão
Clareia o dia no cantar do galo sai a cavalo por entre os banhados
Mas no assobio de algum peão campeiro pára o rodeio e dá sal pro gado
(Essa milonga que na noite se prolonga
É saudade que ressonga dentro do meu coração
Me faz lembrar de uma gaúcha que era bela
Que eu roubei numas carreiras pra morar no meu rincão)
(No cerne puro que não tem mais fim é o camboim brotado na raiz
Faz o feitiço com seus jujos bruxos pra um gaúcho amanhecer feliz
Essa milonga traz pro meu galpão o cheiro bom de maçanilha e poejo
É ressongona e tem a fúria brava da mamangaba voejando o cerro)
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Reunião para cuido, que se faz do gado.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.