Bar do Deluy
Em Nome do Pai (2005)
João de Almeida Neto
Afif Simões Neto e Pedro Darci Fraga da Cunha
No bar do amigo Deluy
Frente a Praça das Mercês,
A gente bebe e conversa
e acaba sendo freguês
quem anda mal de dinheiro
pendura pra o fim do mês.
Ali se fecham negócios
De todo tipo e valor
É compra e venda de gado
De carro usado e trator.
Há sempre rondando as mesas
O baixinho corretor.
Vem chegando seu Adão, que é dono de uma cadeira,
E o Luiz Fernando e o Maragato,
E mais o Paulo Ferreira.
O Augusto pede um uísque
E o Tati a saideira.
À sombra da magnólia
Toquei e cantei também
Bebendo as minhas cervejas
Sem discutir com ninguém
Se alguma fiquei devendo
Pago na safra que vem.