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Metendo Corda

Canta Anomar Danúbio Vieira - Metendo Corda (2017)

Quarteto Pampa

Letra: Anomar Danúbio Vieira

Quando assovia meu laço, esparramando rodilha
Argola, ilhapa e presilha vão conversando no espaço
Seguindo o mesmo compasso, cruzo o rastro e acho uns toco'
E não se tira pra louco quem tem confiança no braço

Ali, na toca dos olhos, meu doze braças se acampa
Fazendo ninho nas guampas sem dar tirão no novilho
Herança de pai pra filho de meter corda por gosto
E defender o meu posto sobre as cruz' de um douradilho

Sou capataz hace tiempos da Estância da Goiabeira
Cá no garrão da fronteira, onde o mais taura é quem berra
O laço é arma de guerra quando alguém refuga o curso
Vai no endereço dos pulso' e é boi bolcado na terra

Sempre que encilho o cavalo, seja pra serviço ou festa
Tapeio o chapéu na testa e ato o mangueira nos tento'
De a favor ou contra o vento, na cancha ou no campo aberto
Sai da mão num tiro certo, depois que meto, sustento

Quatro ramais bem tramados com capricho e devoção
Tentos sacados a mão pelo seu Santo Machado
Pra os rodeios, um chumbado, lageano, trança de seis
Que, de uma china, ganhei no dia em que eu fui pealado

Passo um fígado de vaca pra conservar a armadura
E assim, mantenho a figura de laçador que incomoda
Desse jeito, a minha moda e as bendições de um campeiro
Levo meu pago fronteiro pra diante, metendo corda

Sou capataz hace tiempo da Estância da Goiabeira
Cá no garrão da fronteira, onde o mais taura é quem berra
O laço é arma de guerra quando alguém refuga o curso
Vai no endereço dos pulso' e é boi bolcado na terra

Sempre que encilho o cavalo, seja pra serviço ou festa
Tapeio o chapéu na testa e ato o mangueira nos tento'
De a favor ou contra o vento, na cancha ou no campo aberto
Sai da mão num tiro certo, depois que meto, sustento
Sai da mão num tiro certo, depois que meto, sustento


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