Alvorada Fronteira
Canta Anomar Danúbio Vieira - Metendo Corda (2017)
Quarteto Pampa
Letra: Anomar Danúbio Vieira
O tropel da cavalhada
Retumbando no varzedo
Num hino de pago e terra
É um clarim de manhã cedo
Acordando a pátria pampa
Chama a peonada pra lida
Porque o dia pede cancha
No ritual da recolhida
Afloram honra e raiz
Quando se enfrena um cavalo
Ao som primeiro dos galos
Cá no garrão do país
Essa alvorada fronteira
Que vem brotando dos campos
Apaga a luz das estrelas
E o lume dos pirilampos
Essa alvorada fronteira
Que vem brotando dos campos
Apaga a luz das estrelas
E o lume dos pirilampos
A noite, que foi se embora
Toda encilhada de lua
Cedeu poemas pra aurora
Forjando rimas charruas
Foi mergulhar nos açudes
Afogando seus faróis
E a negra paz das quietudes
Rompeu-se às lides de sóis
Os mates ficam lavados
Se queda triste o galpão
Quando a silhueta de um peão
Troteia pra o descampado
O pai de fogo conserva
O braseiro em nostalgia
Mais tarde, se vira a erva
Pra o mate do meio dia
Afloram honra e raiz
Quando se enfrena um cavalo
Ao som primeiro dos galos
Cá no garrão do país
Essa alvorada fronteira
Que vem brotando dos campos
Apaga a luz das estrelas
E o lume dos pirilampos
Essa alvorada fronteira
Que vem brotando dos campos
Apaga a luz das estrelas
E o lume dos pirilampos