Por estas voltas de campo andei cansando o cavalo
Tocando o gado por diante mandando a vida pra frente
Sabendo que o sul pra gente é bem maior do que tantos
Tamanho os olhos dos outros querendo o verde dos campos
Andei rodando esporas sovando tantas badanas
Trazendo junto dos tentos minha querência em rodilha
Olhando a alma dos campos renascer junto as flechilhas
Mesmo que o verde mais lindo fique pra lá da coxilha
Por estas léguas manda cavalo
Mas vai tranqueando por diante
Que o mango vem de regalo
Mas ando sempre no tranco que minha prosa agüenta
Pois meu gateado sustenta as coisas quanto ele quer
Se tem o mundo por conta coiceia a chirca e se some
Trocando a lida de ponta perdendo a doma dos homens
Pra quem olha-se depois duas estampas pacholas
Levando o verde nos olhos e a querência a bater cola
Nem se daria por conta que o sustento vem da gente
E só bebe a melhor água quem descobrir a vertente
Só quando a lida me deixa descubro o mundo que eu vejo
Um pouco além da coxilha tão as coisas que eu desejo
Pra dizer bem a verdade são bem iguais as daqui
Mas sempre canso o cavalo só pra dizer que eu vi
Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.
Espécie de açoite.
Andadura lenta dos eguariços.
Adestramento.
Leves ondulações topográficas no terreno.