Declamado:
En la pampa del infierno
Ninguna cerca se grampa
O homem é o Deus na terra
E o centauro a sua estampa
Os meus olhos transnoitados
Como estrelas pirilampas
São um mapa de casco e flores
Quando cavalgo na pampa
Vem nos bastos paissandu
Nas chilenas cantaderas
No fio das guajuvirá
Nos bulbos de alma leguera
Vem nos palas curraleiros
Na humildade das taquaras
Onde tremulam bandeiras
Pra se esquecerem fronteiras
Por sorte, hoje encilho um verso
Como quem monta um BT
Não estou só, estou de a cavalo
Aonde o pago me vê
Estrada feita na guerra
Na amizade se refaz
Por que aí vão de a cavalo
Os cavaleiros da paz
Música:
Levo comigo, de meus amigos
Hasta la vuelta
Eu vou e volto
Não é um adeus
Eu sou da tribo do pé no estribo
Me dá um amargo
Porque a lo largo, amanheceu, amanheceu
E lá se vão, lá se vão os Cavaleiros
Lá se vão os companheiros da paz
E lá se vão, lá se vão os Cavaleiros
Lá se vão os companheiros da paz
Vão estes homens e seu cavalos
Lá vão os galos
São os centauros, vivem assim
Viejo Apiabas
Encilham sonhos no continente
Um sonho bueno
Que não tem fim
Que não tem fim
E lá se vão, lá se vão os Cavaleiros
Lá se vão os companheiros da paz
E lá se vão, lá se vão os Cavaleiros
Lá se vão os companheiros da paz
Descampados cobertos de vegetação rasteira onde a vista se estende ao longe; compreende desde a Província da Pampa Austral, ao sul de Buenos Aires (Argentina) até os limites do RGS com o Estado de Stª Catarina (Brasil).
Gaúcho antigo que peleava montado em eguariço.
Lugar em que se nasce, de origem