Um dia partiu o pingo se foi não me lembro quando
Fiquei banido lá fora era um bandido sem bando
Eu era um pé sem espora com a vida me atropelando
Saia e bebia uns vinhos pra ver a vida voando
Te via pelo caminho perdido me procurando
E não tem nada mais lindo do que um amigo voltando
(Por isso digo aos meus dias que escorrem pelo gargalo
Vou viver com o pé no estribo quando encontrar meu cavalo)
A cerca guarda no grampo alguma crina de cola
Gaúcho não anda pé se anda não se consola
Até a lembrança de um potro me deixa um tanto pachola
O potro era da fazenda reiúno mesmo só eu
Que passo a vida encilhando cavalos que não são meus
E quando ganho um relincho lhes digo graças a deus
O patrão vendeu o potro como quem apaga um pucho
Um peão nunca diz nada sentir saudades já é um luxo
Anda um cavalo a esta hora com saudades de um gaúcho
Me deixem seguir buscando por estes campitos ralos
Dormir em cima da encilha só pra acordar com os galos
E andar cantando o rio grande só pra esperar meu cavalo
Afetivo de cavalo de estimação.
Cavalo novo que ainda não levou lombilho.
Estabelecimento rural com uma área entre 10 e 50 quadras de sesmaria de campo (ou 871 até 4.356 hectares), dividida em invernadas (cria, bois, vacas de invernar, etc.).
Som vocal dos eqüinos.
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.
Operário de estabelecimento rural ou associado de entidade tradicionalista.
São os aperos que vão sobre o lombo do eguariço, somente.