O olhar se perde ao seguir pra adiante do espaço e do tempo
A saudade grita e a lágrima fere o entardecer,
Talvez um mate me ajeite a vida e proponha o plano
Recolher as tralhas apertando o passo
Pra seguir o rastro de um chamamé.
O destino que me insinua revela ao mundo
Meus olhos rasos bombeiam rumos
Costeando as águas do uruguai.
Quem sabe topar parada e jogar a sorte
Nesta volteada escancarando a vida
No grito aceso de um sapucay.
Hoje sei porque a solidão vem soprar milongas
Se o rancho é claro e em meio a tanta sombra
Lhe faz vista um chamamé.
Vou seguir por diante,
Encilhar o baio e me emponchar de vento
Desfolhando o tempo desses calendários
Apostando o rancho pra ganhar a estrada.
E vou por mim, de alma serena alheio da manada
Dando luz à sombra da madrugada
Ao abrir os olhos do coração.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Aceitar.
Ato de percorrer o campo trazendo alguns (ou todos) animais.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.