Nessas noitadas quando me encontro na farra
E o tempo para entre canha e cantoria
Sou mais um xucro paleteando uma cordeona
Na redomona sina andeja de alegria
Não faço conta de quem repara meu jeito
Tenho defeito sou gaiteiro e não sou santo
Mesmo que alguém me tenha pouca simpatia
A maioria entende tudo que eu canto
Não mudo meu jeito nem que o céu desabe
Quem me vê já sabe que eu não tenho luxo
Sou da tropa véia que não tem frescura
Pode ser grossura mais eu sou gaúcho
E quando eu abro minha gaita fandangueira
A sala inteira se prepara pra bailar
A poeira sobe não fica ninguém nas mesas
Se hai tristeza já desocupa o lugar
Em qualquer rancho sempre sou bem recebido
Não so exibido mais se toco é casa cheia
Carrego n'alma o mais puro gauchismo
E o modismo nunca me botou maneia
Não mudo meu jeito nem que o céu desabe
Quem me vê já sabe que eu não tenho luxo
Sou da tropa véia que não tem frescura
Pode ser grossura mais eu sou gaúcho
Minha alma xucra de campeiro e cantador
Tem o valor que o meu povo quiser dar
Se me der vaza me desmancho em cantoria
Meto alegria não dou tempo pra chorar
Em cada marca eu bendigo a minha terra
Fronteira e serra e onde meu xucrismo alcança
Embora o troco seja minguado e perverso
Eu sigo cantando verso pra alegria de quem dança
Não mudo meu jeito nem que o céu desabe
Quem me vê já sabe que eu não tenho luxo
Sou da tropa véia que não tem frescura
Pode ser grossura mais eu sou gaúcho
Selvagem.
Destino, sorte.
Coletivo de militares e de bovinos.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Vivente que monta bem e é hábil no serviço de campo.
Vila, distrito.