O tio Zé arrumou uma quadrilha
Os amigos, a família, o dilúvio e o irmão
Oi, tanta fula e um que andava só de mula
Não suportou sua gula e entrou no meu salão.
Eles pegaram o meu salão e o meu salinho
E saíram de fininho me deixaram sem o pão
Tanto dinheiro, ninguém sabe de onde veio
Do armarinho ou do correio ou da mala ou do cuecão.
E o homem vai, e o homem vem
Mente pro tio que tá tudo muito bem
Avião pra lá, avião pra cá
Tertete, lero-lero e bla-bla-bla.
Dosiê, vai, dosiê vem
Mentiu pro tio que tá tudo muito bem
Um carequinha fez um baita sururu
Deu o golpe do baú no cofrinho da nação
Muito mais liso que muçum ensaboado
Comprou trinta disputado e ali babá e ali babão.
E quando a coisa fica feia lá em Brasília
O patrão pega a família e se esconde no avião
E a quadrilha continua numa boa
Pois enquanto o homem voa lá se vai o meu salão.
Lote de quatro eguariços do mesmo sexo e pêlo.
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)
Tem dois sentidos: impulso brusco ou negócio fraudulento de alarife.
A maior autoridade de uma Estância, Fazenda ou CTG.