O galo canta anunciando o dia
Que já me encontra em volta de um fogão
Tenteando o ponto que a chaleira chia
Sai no capricho o velho chimarrão
Vivo tranqüilo no meu rancho a beira mato
Três cachorros e um gato bichinhos de estimação
O mau bichano defende a tuia dos ratos
Totó bilú e novato velha guarda do galpão
Minha janela qual um quadro emoldurado
Donde espio para o galo e aprecio o céu de anil
Rente à tramela a espingarda pendurada
Retrato da namorada um maçarico e um cantil
Refrão
O galo canta anunciando o dia
Que já me encontra em volta de um fogão
Tenteando o ponto que a chaleira chia
Sai no capricho o velho chimarrão
Para o asseio do lombo desse vivente
Tenho água de vertente cristalina como que
Fresca ao verão e no inverno brota quente
Costumeira paz e sempre da alegria pro viver
Também não falta um rádio velho companheiro
Pra me inteira de entreveros que acontece no mundão
Entre cantigas descargas e muito chiado
Me alegra estar informado dos fandangos de galpão
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Lugar de onde verte água.