Quebro chapéu pra poder bombear estrelas
Sendo que ao vê-las me parece te enchergar
Forja o teu lume cintilante estas gavionas
Mirando a tona a ilusão de um andejar
Meu doradilho que carrega uma na testa
Troteia pela noite enluarada
Pois precente que a estrela dos meus sonhos
Se fez cadente no horizonte de outra estrada
A serenata de um grilito pacholento
Neste momento um assobio silente implora
Largo uma copla mais antiga que a saudade
No embalo doce das estrelas das esporas
{repete}
O infinito qual cristais brilham faceiras
Chinas matreiras aporreadas pra um gaudério
São tantas léguas que separam nossas vidas
Talvez perdidas na penúmbra dos mistérios
Neste percebo que a distância mais sentida
É de uma estrela que se foi noutro domingo
Então me resta o talareio das chilenas
E uma pequena sobre a testa do meu pingo
A serenata de um grilito pacholento
Neste momento um assobio silente implora
Largo uma copla mais antiga que a saudade
No embalo doce das estrelas das esporas
{repete}