No alto das cordilheiras
Grande palco do infinito
Há palavras condoleias
Ecoando como um grito
Já se foram tantos anos
Mil conchavos preconceito
São as leis que tem defeito
O meu mundo é sem hermanos
Quero as asas do condor
Pra voa na fantasia
E o poeta esquece a dor
Pra ser ninho de poesia
{repete}
Senhor deus na imensidade
Em que estrela te abrigastes
Rica e pobre humanidade
Tua imagem tão contrastes
Na garganta tua aparento
De arrumanda como quer
Vai o fraco sem lamento
Suportando o que poder
Multidão de injustiçados
Por razões convencionais
Quantos sonhos malogrados
Só promessas e nada mais
Na vertente da ilusão
Ainda sangram a vontade
De cantar a liberdade
Sem o peso da opressão
Quero as asas do condor
Pra voa na fantasia
E o poeta esquece a dor
Pra ser ninho de poesia
{repete}
Multidão de injustiçados
Por razões convencionais
Quantos sonhos malogrados
Só promessas e nada mais
Na vertente da ilusão
Ainda sangram a vontade
De cantar a liberdade
Sem o peso da opressão
Quero as asas do condor
Pra voa na fantasia
E o poeta esquece a dor
Pra ser ninho de poesia
{repete}
Lugar de onde verte água.