De rodeado apagando a lembramça da tropa da várzea estendido ao capão
No cochilo de trota cavalo
Se enverga um farrapo na revolução
De peão, mandalete á tenente
Aquele teatino deu honra á nação
E o amor é nascente de vida
No portal da história da nossa nação
Eu sou gaúcho
Rio grande que é vida, rio grande meu chão
Eu sou gaúcho
Rio grande que é vida pra o meu coração
Num gritedo de "bamo" parceiro
Não verga a coluna marcando de mão
E respeite um clarim de fronteira
Da "foia" que prancha chispando o clarão
Ele sabe que é chegada a hora
De dar pra seu povo a libertação
E futura as nascentes gaúchas
Respeite a província forjado á facão
Eu sou gaúcho
Rio granda que é vida, rio grande meu chão
Eu sou gaúcho
Rio grande que é vida pra o meu coração
Desespero de porta e pranchaço
Que deus nos acuda e de paz no torrão
O respeito, a honra gaúcha
Germina da impáfia que explora este chão
Na degola de nossas raízes
Ele não se acorda de rédeas na mão
Morre um taura que ama o rio grande
Por falta de sangue no seu coração
Eu sou gaúcho
Rio granda que é vida, rio grande meu chão
Eu sou gaúcho
Rio grande que é vida pra o meu coração.
Coletivo de militares e de bovinos.
Vivente incumbido de levar leite aos agregados do galpão (de manda letche); também, levar recados ou ordens aos peões.
Pessoa ou animal sem eira e nem beira, mal trapilho, que vive em extrema pobreza; este vocábulo vem dos padres monásticos que faziam voto de pobreza, castidade e obediência
Vila, distrito.
Vivente que se pode recomendar.