Baitaca
CD Vida de Campeiro (2003)
Disco A
- 1 Lida Campeira 📜
- 2 Cordeona Véia 📜
- 3 Palanque Missioneiro 📜
- 4 Lamento de Pobre 📜
- 5 Vida de Campeiro 📜
- 6 Falsas Promessas 📜
- 7 O Doutor, o Padre e o Peão 📜
- 8 Da Estância Bolão de Ouro 📜
- 9 Preferido das Muié 📜
- 10 Cantiga de Xucro 📜
- 11 Ela Só Caminha – Participação Especial Glauber Duarte 📜
- 12 Campeiro Que Canta Triste 📜
Palanque Missioneiro
Dia de chuva eu aproveito a ocasião
Vou pra o galpão reformar a velha carreta
Cevo um amargo num porongo missioneiro
E aquento água na velha cambona preta
Um quero-quero grita na frente da casa
E uma coruja na cunheira do capim
Parece até que sou o próprio sete povos
Que o verso xucro se acampa dentro de mim
Sou das missões, eu nasci nesta querência
Com persistência honro a estampa de campeiro
Você que mora embaixo deste universo
Escuta os verso de um palanque missioneiro
Nosso xucrismo eu considero um alambrado
E eu sou palanque pra não deixar ele cair
São luiz gonzaga é o torrão que eu fui criado
Em rincão dos pinto na costa do iriguati
Ser missioneiro não precisa falar em guerra
Em revolução, nem na espada e nem garrucha
É só cantar as xucrezas da nossa terra
Tudo que existe em nossa cultura gaúcha
Sou das missões, eu nasci nesta querência
Com persistência honro a estampa de campeiro
Você que mora embaixo deste universo
Escuta os verso de um palanque missioneiro
Ser missioneiro é cantar aquilo que é nosso
Tudo que existe na querência de sepé
É cordeona, verso xucro de aporpia
A poesia, pealo a cavalo e de a pé
Ser missioneiro é ter nascido neste chão
Aguentar o tirão nas horas boas e amargas
Usar bombacha, boa bota e cinturão
E um chapéu curi com palmo e pouco de aba
Sou das missões, eu nasci nesta querência
Com persistência honro a estampa de campeiro
Você que mora embaixo deste universo
Escuta os verso de um palanque missioneiro
Vou pra o galpão reformar a velha carreta
Cevo um amargo num porongo missioneiro
E aquento água na velha cambona preta
Um quero-quero grita na frente da casa
E uma coruja na cunheira do capim
Parece até que sou o próprio sete povos
Que o verso xucro se acampa dentro de mim
Sou das missões, eu nasci nesta querência
Com persistência honro a estampa de campeiro
Você que mora embaixo deste universo
Escuta os verso de um palanque missioneiro
Nosso xucrismo eu considero um alambrado
E eu sou palanque pra não deixar ele cair
São luiz gonzaga é o torrão que eu fui criado
Em rincão dos pinto na costa do iriguati
Ser missioneiro não precisa falar em guerra
Em revolução, nem na espada e nem garrucha
É só cantar as xucrezas da nossa terra
Tudo que existe em nossa cultura gaúcha
Sou das missões, eu nasci nesta querência
Com persistência honro a estampa de campeiro
Você que mora embaixo deste universo
Escuta os verso de um palanque missioneiro
Ser missioneiro é cantar aquilo que é nosso
Tudo que existe na querência de sepé
É cordeona, verso xucro de aporpia
A poesia, pealo a cavalo e de a pé
Ser missioneiro é ter nascido neste chão
Aguentar o tirão nas horas boas e amargas
Usar bombacha, boa bota e cinturão
E um chapéu curi com palmo e pouco de aba
Sou das missões, eu nasci nesta querência
Com persistência honro a estampa de campeiro
Você que mora embaixo deste universo
Escuta os verso de um palanque missioneiro