Quanta saudade do luar da minha terra
do meu ranchinho na serra
dos passarinhos cantando
jamais esqueço o meu pedaço de chão
da roça e da plantação
que um dia eu deixei chorando
a tarde cai
vem a noite a madrugada
uma vida atropelada
que a cidade me oferece
por isso eu lembro
todo o dia e toda hora
o que eu deixei em outrora
meu coração não esquece
a companheira
que de lá veio comigo
quero acalmar não consigo
tenho que chorar com ela
nós comentamos
o tempo de namorado
ela relembra o passado
quando foi moça donzela
cidade grande
a gente não tem vizinho
não tem aquele carinho
da vida do interior
destino ingrato
que me trouxe prá cidade
só prá e viver de saudade
com você meu grande amor
adeus amigos
que não esqueço jamais
prá lá eu não volto mais
mas uma coisa eu garanto
enquanto eu for
o cantor de tanta gente
na lembrança esta presente
o luar que amo tanto
adeus sabiá
cantador da verde mata
foi com a tua serenata
que eu aprendi a cantar
vim prá cidade
aprender mais por aqui
mas só o que eu aprendi
foi de saudade chorar